Nesta última semana tivemos uma grande polêmica relacionada ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que mandou recolher a Graphic Novel de Os Vingadores: A Cruzada das Crianças, sob a alegação de que um beijo entre dois personagens masculinos era inadequado.
Voltando um pouco no passado, percebemos que as mídias audiovisuais, e isso inclui os jogos, retratavam os personagens gays ou lésbicas de modo caricato ou sempre fazendo parte da comédia. No entanto, com as transformações sociais, essa realidade está mudando!
Pensando em prestar um serviço, decidimos criar essa lista com 10 jogos de videogames que abordam cada uma das siglas da letra LGBTQI+. Evidentemente que se trata de uma seleção e, caso um game que você curta tenha ficado de fora, diga pra nós nos comentários!
Life is Strange: Chloe
(Lésbica)
A primeira letra da sigla é relacionado as lésbicas e, nada mais justo, que lembrar de um dos games mais famosos que aborda a história de uma lésbica: Life is Strange.
A personagem Chloe, que é uma das principais, admite ao longo da história que teve sentimentos românticos por uma personagem chamada Rachel, sendo que a relação entre as duas é explorada mais a fundo em Life is Strange: Before the Storm (foto acima), que se passa antes do jogo principal.
Já a protagonista, Maxine Caulfield é bissexual e o jogador, dependendo de suas escolhas, pode fazer com que a personagem dê um beijo em Warren, que é seu amigo, ou na Chloe.
The Longest Journey:
Kian Alvane (Gay)
Indo para a letra “G”, que são os gays, foi lançado em 2014 o jogo Dreamfall Chapters, onde o protagonista Kian Alvane é homossexual.
Ao longo da história também nos encontramos com Likho, que também é gay.
Borderlands: Axton
(Bissexual)
A próxima letra da sigla é o “B”, se referindo aos bissexuais, ou seja, pessoas que gostam de ambos os gêneros. Borderlands é outro jogo onde a sexualidade dos personagens é bastante explorada, há diversos gays e lésbicas tanto em papeis menores quanto maiores.
No DLC Tiny Tina´s Assault on Dragon Keep, lançado em 2013, é revelado que o jogável, Axton, é bissexual.
Baldur´s Gate: Siege of Dragonspear 2016: Mizhena
(Mulher Trans)
O “T” da sigla significa “Transexuais”, que são pessoas que nasceram biologicamente de um sexo, mas se identificam ou se sentem de outro.
A personagem Mizhena de Baldur´s Gate: Siege of Dragonspear explica ao personagem principal que seu nome veio após a transição. Na época, o game foi criticado por não ter explorado muito a fundo essa questão.
Assassin´s Creed Syndicate:
Ned Wynert (Homem Trans)
Em Assassin´s Creed Syndicate, há um pequeno personagem, Ned Wynert, que é um homem trans.
Baten Kaitos Origins:
Guillo (Queer)
A próxima sigla é “Q”, que significa Queer. Este engloba diversas minorias que saem da normatividade, incluindo pessoas não-binárias, terceiro-gênero, transgêneras, transexuais etc. Ou seja, são pessoas não-binárias, que fogem da identidade masculina ou feminina.
No jogo Baten Kaitos Origins lançado para o Nintendo Gamecube, um dos três personagens principais, Guillo, se encaixa dentro do conceito de “Queer”. Ele tem o tom de voz tanto de uma mulher quanto de um homem, e ele é descrito no game como sendo do gênero neutro por toda a história.
Drakengard Nier:
Kainé (Intersexual)
Intersexual é o que antigamente conhecia-se por hermafrodita, que são as pessoas que nascem com os dois sexos.
Em Drakengard: Nier, Kainé diz que é intersexual, porém ela se identifica como mulher.
Dream Daddy
(Gays)
Provável que o jogo mais focado no universo, Dream Daddy é um jogo desenvolvido pela Game Grumps onde você é um pai solteiro que se muda pra Maple Bayh com sua filha. Na rua onde mora, há diversos pais solteiros e a ideia é que o jogador se relacione com eles.
Parecendo ser até meio cômico no início, este é um game bastante customizável e envolvente, onde você percebe o envolvimento emocional do protagonista com outros personagens.