Imagens supostamente roubadas da Activision Blizzard foram postadas nas redes sociais
No último domingo (20), o grupo de pesquisa de segurança cibernética e malware vx-underground publicou imagens supostamente roubadas da Activision, incluindo o planejamento de conteúdos e novos jogos de “Call of Duty” a serem lançados.
Depois disso, o site Insider Gaming afirmou ter tido acesso aos dados não publicados pela vx-undeground e comprovou que as informações de fato pertencem à desenvolvedora. O jornal confirmou ainda com fontes anônimas próximas ao caso, que foram roubados dados pessoais de empregados, como nomes completos, e-mails, salários e em quais escritórios estão alocados.
Activision Blizzard vem a público para esclarecer os detalhes da invasão hacker
Dessa forma, a Activision Blizzard veio a público esclarecer detalhes sobre a invasão hacker ocorrida em dezembro. Segundo a empresa, ao contrário do que alguns relatos afirmam, os criminosos não conseguiram acessar nenhuma informação pessoal nem de funcionários da empresa, nem de usuários com contas em suas plataformas online. Além disso, conforme e-mail enviado ao The Verge, a Activison afirmou que os hackers não obtiveram acesso a qualquer informação de projetos futuro.
“A segurança de nossos dados é fundamental e temos protocolos de segurança de informações abrangentes para garantir sua confidencialidade. Em 4 de dezembro de 2022, nossa equipe de segurança da informação abordou rapidamente uma tentativa de phishing por SMS e a resolveu rapidamente. Após uma investigação completa, determinamos que nenhum dado sensível de funcionário, código de jogo ou dados de jogador foi acessado”, disse a empresa.
Invasão hacker à Riot Games
No mês passado, a Riot Games informou que seus sistemas foram comprometidos devido a um ataque virtual. A desenvolvedora afirmou que o ambiente de games foi o mais afetado. Segundo ela, os códigos-fonte de League of Legends, do Teamfight Tactics (TFT) e de uma plataforma anti-cheat foram ilegalmente extraídos.
Os hackers enviaram à Riot um e-mail, exigindo US$ 10 milhões pelo resgate dos códigos furtados, mas a desenvolvedora se recusou a pagar. Com isso, os criminosos colocaram os dados obtidos a venda na internet por R$ 3,5 milhões.
Apesar da Riot Games ter reiterado várias vezes que o ataque não roubou dados dos jogadores, o Esports Heaven informou que o hacker afirma ter obtido acesso a dados confidenciais de usuários, como endereços de e-mail, bem como acesso a um console administrativo por meio do qual é possível enviar Riot Points, a moeda do LoL, aos jogadores.
