God of War se tornou uma das maiores franquias de todos os tempos, conhecida por suas batalhas épicas. A série acompanha Kratos, um guerreiro espartano que se culpa por ter assassinado sua esposa e filha enquanto servia do deus da guerra Ares. Ainda que o primeiro título acompanhe a jornada do “Fantasma de Esparta” indo atrás da divindade que destruiu sua vida, os títulos ficaram conhecidos justamente pela matança envolvendo quase todos os deuses e outras criaturas da mitologia grega e, posteriormente, com o protagonista indo para mitologia nórdica. Para relembrar os melhores momentos da saga grega, separamos algumas das batalhas mais épicas que marcaram esses games e a maior parte do público.
As 10 batalhas mais épicas da saga grega de God of War:
Hydra
A Hydra é um dos inimigos mais marcantes de God of War, principalmente por ser o primeiro enfrentado por Kratos. Sua aparição é logo no começo do primeiro jogo, em uma embarcação em que o Fantasma de Esparta estava navegando antes de ser recrutado para matar o deus da guerra, Ares. Com uma batalha que permeia todo o início da história, ela ataca o protagonista enquanto ele anda pelo návio e enfrenta outros inimigos. No final, o personagem precisa enfrentar o monstro marítimo de várias cabeças diretamente, em uma luta que não apenas é emocionante, mas também ajuda a dar o tom que o jogo terá dali em diante, mostrando cenas violentas e épicas, além de ter se tornando um dos confrontos mais nostálgicos de toda a franquia.
Thanatos
Thanatos pode não ter sido um boss enfrentado por todos os jogadores de God of War, já que sua aparição aconteceu em God of War: Ghost of Sparta, spin-off da série lançado para o PSP. O vilão é o deus da morte na mitologia grega, um papel relativamente parecido com o de Hades, e faz o papel do chefão final do título para portátil. Na história do game, ele é o principal responsável por manter cativo e torturar Deimos, irmão de Kratos. O grande destaque dessa batalha está no fato do protagonista poder lutar ao lado do seu irmão, dando um detalhe a mais para luta que acrescenta mais à narrativa do jogo. Além disso, outro ponto positivo da boss fight contra Thanatos é o visual do antagonista, que se transforma durante o combate, dando ainda mais emoção ao confronto.
Colosso de Rodes
Esse é outro inimigo que dá nostalgia na maior parte dos fãs de God of War. O Colosso de Rodes é o primeiro boss fight que o jogador enfrenta em God of War 2, um dos games mais aclamados da saga. No início da história, antes de perder seus poderes, Kratos está invadindo a cidade de Rodes, conhecida pela enorme estátua construída a margem do mar. Após ser atacado e ficar mais forte, uma águia pousa na construção e faz com que ela ganhe vida, iniciando uma das batalhas mais épicas de toda a saga grega. Enquanto anda pela cidade e luta contra diversos inimigos que aparecem em seu caminho, o Fantasma de Esparta precisa lidar com a estátua viva o perseguindo em uma luta que é dividida em várias partes, até o fatídico final em que o protagonista é morto pelo monumento. Vale ressaltar que, nesse confronto, é a primeira vez que a Blade of Olympus é vista.
Hércules
O filho mais famoso de Zeus não poderia deixar de fazer parte da saga grega, e consequentemente, não poderia deixar de ser morto por Kratos da forma mais brutal possível. O personagem aparece na metade de God of War 3, em uma das melhores cenas de introdução de toda a franquia, mostrando o inimigo com uma aparência muito maior do que a do protagonista e entregando toda a ameaça que ele pode oferecer, junto com sua reputação. A batalha é localizada em uma arena, semelhante a um coliseu, com diversos espinhos nas bordas, os quais tanto Kratos quanto Hércules podem usar um contra o outro. A boss fight exige que o jogador enfrente não apenas o inimigo principal, mas diversos outros que aparecem no campo, gerando um ambiente cada vez mais caótico, enquanto o próprio cenário vai se destruindo e a luta termine com o Fantasma de Esparta esmagando seu meio irmão com suas próprias armas, punhos de ferro enormes feitos de ferro ornamentados em formato de cabeça de leão.
Ares
Ares é o grande vilão do primeiro God of War, e por isso mesmo não poderia ficar de fora da lista. Kratos foi enviado para matar o deus grego da guerra no início da franquia, algo que mudou para sempre não apenas sua história, mas de todo o mundo dos video games. Um dos principais pontos que chamam a atenção no antagonista é seu visual, com os cabelos semelhantes a fogo que marcam toda a jornada do Fantasma de Esparta em busca da única coisa que pode colocar seu poder no mesmo nível de uma divindade: a Caixa de Pandora. Sendo a última boss fight do jogo, a luta oferece uma boa dose de emoção, com os dois personagens ficando gigantes e lutando enquanto a cidade de Atena está em guerra como plano de fundo. O final do combate, com o personagem principal pegando a espada que compõe o cenário para matar Ares, se tornou uma das mais emblemáticas de toda a série.
Poseidon
Outra batalha introdutória, Poseidon marca o início de God of War 3. O jogo começa com Kratos, Gaio e os outros titãs subindo o Monte Olimpo para matar Zeus e qualquer um que tentar impedir no caminho. No meio do percurso, o deus dos mares aparece para tentar matar o Fantasma de Esparta, se transformando em uma enorme criatura com diversos cavalos marinhos por seu corpo e um tridente que dispara raios, além de outros poderes envolvendo o mundo marítimo. Assim como outras boss fights no início de God of War, essa também é dividida em várias partes enquanto o protagonista sobe o corpo de Gaia e o restante da montanha até chegar em seu pai. Odestaque dessa luta está no final, quando Kratos finaliza o chefão em uma das cenas mais brutais da saga na primeira de muitas mortes de deuses que o título tem conforme a história avança.
Hades
O deus do submundo também foi uma vítima de Kratos em God of War 3. Essa batalha tem um significado maior para quem jogou outros games da franquia, já que na mitologia grega, Hades é o marido de Pérsefone. A deusa, por sua vez, já apareceu na franquia em God of War Chains of Olympus, em que faz a vilã principal da história, morta pelo Fantasma de Esparta. O assassinato de sua esposa é um evento frequentemente lembrado por Hades durante a batalha, que acontece em uma arena pequena e com pouco espaço para mobilidade, um fator que deixa o combate ainda mais intenso. O visual do vilão, por sua vez, é um dos mais marcantes de toda a franquia, com seu rosto estando sempre coberto por um capacete e suas costas cobertas de espinhos. Além disso, a arma do deus, lâminas que sugam as almas de seus inimigos, são um diferencial que podem ser adquiridos por Kratos após vencer a luta.
Cronos
Cronos é um dos nomes mais conhecidos da mitologia grega e tem participações na saga God of War desde o início, as vezes como aliado do protagonista mas, em God of War 3, como um inimigo. Além de tudo, vale lembrar que o titã é pai de Zeus e avô de Kratos, o que dá à batalha uma proximidade ainda maior com os acontecimentos da história. do A luta é uma das mais épicas de toda a franquia, principalmente pelo fato de Cronos ser muito maior do que Kratos. Desta forma, todo o confronto não é feito de maneira direta, mas sim com o personagem principal, se locomovendo através do corpo do antagonista e, quando possível, atingindo seus olhos com luz para cegá-lo. O mais épico de todo o confronto é seu final, quando o Fantasma de Esparta é engolido por seu avô e escapa da maneira mais brutal possível: utilizando a Blade of Olympus para cortar o estômago do gigante e finalizando a luta perfurando sua cabeça com a própria corrente que o aprisionava no Tártaro.
As Irmãs do Destino
Na realidade, essa são 3 batalhas, mas como as Irmãs do Destino são o principal objetivo de Kratos em God of War 2 e o final do game é praticamente apenas da batalha contra elas, é válido colocar todas como um grande confronto. A primeira luta, contra Lahkesis, requer que o jogador aprisione ela em um dos vários espelhos espalhados pela sala e o destrua em seguida. A segunda, contra Atropos, é uma das boss fightsmais criativas da saga, com o jogo voltando a luta contra Ares, do título anterior, e fazendo com que o principal objetivo seja impedir a vilã de destruir a espada que o Fantasma de Esparta utilizou para destruir o deus da guerra, mudando todo o seu destino. Por fim, o combate contra Clotho envolve alguns puzzles para que ela seja morta de uma forma brutal. Juntas, as 3 antagonistas reservam um excelente final para um dos melhores games da saga, com boss fights craitivas e épicas dos títulos de PS2.
Zeus
A grande batalha do saga grega não poderia ser outra se não a do maior inimigo da história, Zeus. O pai do protagonista, Kratos, não foi apresentado como um vilão logo da primeira vez que apareceu, ajudando na aventura para recuperar a Caixa de Pandora. No entanto, a partir do segundo jogo, ele se torna o grande antagonista, responsável por matar o próprio filho e tirar dele o status de deus da guerra. Em God of War 3, o grande objetivo do Fantasma de Esparta é se vingar do deus mais poderoso do Olimpo, e como era de se esperar, isso só acontece no final do jogo. A luta é dividia em várias partes, com diversos cenários diferentes, desde a sala em que a Chama do Olimpo se encontra até o Coração da Gaia, dentro da própria Titã. Em um dos combates mais difíceis e emocionantes da saga, colocando um ponto final em tudo que foi construido até então, Zeus vs Kratos conquista o primeiro lugar na lista dos melhores confrontos da saga grega.