50 melhores jogos de MMORPG para jogar em 2023 (parte 1)
Fazer uma lista com os melhores jogos de determinado gênero é sempre um desafio, e quando se trata do gênero MMORPG, a dificuldade é ainda mais elevada. Afinal, os games são muito diferentes entre si e por isso acabam atendendo a públicos distintos.
Há aqueles games mais cômicos e focados nas crianças com visuais em anime e “fofo”, enquanto há outros com história madura, cenas de violência e uma ambientação sombria que aposta no realismo. Mesmo assim, nós do Clube do Videogame decidimos selecionar os 50 melhores jogos de MMORPG para jogar em 2023.
50 – KAION TALE
Começamos a lista com Kaion Tale, um game em 2D em que você luta contra outros jogadores, tem um ambiente enorme para explorar em mundo aberto e por utilizar gráficos retrô em pixel art, ele também funciona em computadores mais modestos.
Ele conta a história de duas facções: os Draxianos e os Narus, e cabe a você escolher com quem você quer se aliar. Os Draxianos são nobres guerreiros que lutam pela justiça e querem expandir sua civilização e conhecimento pelo mundo através da paz. Já os Narus descendem de uma antiga tribo que têm “sede de guerra” como natureza e não suportam tanta benevolência dos seus rivais.
Em cada um deles há quatro profissões a serem escolhidos, cada uma com suas individualidades e, a medida que você vai evoluindo-o, ele ganha nova roupagem. Para evoluir de nível, é necessário enfrentar monstros, ganhar experiência, coletar itens, equipar personagns e tudo que um bom MMORPG propõe.
Gratuito com sistema de microtransações, o game recebeu boas notas no Steam, sendo elogiado por ser viciante e que, mesmo jogando sem os amigos, é divertido. Dentre as críticas estão o fato dele ser um pouco “pay-to-win”, o que significa que o jogador ficará tentado em alguns momentos a pagar para conseguir ter um desempenho melhor. Além de PC, está disponível também para iOS e Android
49 – TALES OF YORE
Descrito como um MMORPG “leve”, o Tales of Yore foi desenvolvido pelo estúdio Coke and Code e é exatamente o que se propõe: fácil de entender, mas com um grande mundo a ser explorado, com centenas de monstros, missões, equipamentos etc.
O game também oferece um sistema de habitação, onde os jogadores colhem, plantam e vivem uma vida virtual. Já os combates se resumem a clicar no inimigo e deixar que as batalhas ocorram de modo automático.
Com visuais propositalmente simples, remetendo aos jogos do inícios dos anos de 1990, o game “abusa” dos clichês do gênero, mas oferece uma experiência divertida. O único problema é que muitos o acusam ser “pay-to-win”, o que pode afungentar aqueles que querem uma experiência gratuita. Caso tenha interesse, acesse a página dele no Steam.
48 – WIZARD 101
Lançado em 2008 e permanecendo com bastante popularidade até hoje, o Wizard 101 foi desenvolvido pelos americanos da KingIsle Entertainment, e propõe que o jogador assuma o papel de estudantes de feitiçaria para salvarem o mundo de Spiral. Para isso, é necessário derrotar inimigos usando magias, e usar armamentos em um jogo de combates em turnos com elementos de card games.
A história conta de uma magia das trevas dominou a Cidade dos Bruxos localizada no já citado Spiral. Lá, você é um estudante da Escola de Magia Ravenwood, mas já assume a responsabilidade de salvar o mundo e expulsar as forças do mal que ameaçam o lugar.
Visivelmente inspirado em Harry Potter como forma de homenagem, a própria equipe de desenvolvimento pediu para o compositor Nelson Everhart criar uma trilha sonora que remetesse ao bruxo mais famoso do cinema. Apesar disso, Wizard 101 tem “brilho próprio” e um estilo bem característico. É elogiado pelos visuais em cartoon e pela abundância de conteúdo, fazendo os jogadores ficarem horas coletando itens e equipamentos para melhorarem seu desempenho. Já em termos de jogabilidade ele não procura inovar, mas cumpre bem o papel de manter a jogabilidade dos MMORPG de modo eficiente.
O que mais incomoda os jogadores é que ele é pago e conta com sistema de microtransações. Além disso, ele só está disponível em inglês. No entanto, caso tenha condições financeiras e saiba o idioma, ele é recomendado. Ele está disponível no Steam.
47 – ADVENTURE QUEST 3D
Bastante popular aqui no Brasil, o Adventure Quest 3D se destaca por incluir o sistema de plataforma cruzada muito eficiente, o que significa que você pode jogar em seu PC e seu amigo estar no Android e ambos estão na mesma aventura.
Com grande variedade de classes, roupas e armaduras para customizar a vontade, o game também tem um nível de dificuldade médio e, mesmo sendo gratuito com o sistema de microtransações, ele não é considerado “pay-to-win”. No entanto, o maior ponto de elogio é a história dentro do game, com várias cenas divertidas e envolvente e, para muitos, é aqui que o jogo brilha.
Se passando na época medieval fantasiosa, os gráficos são em estilo anime e a jogabilidade é a bem típica do gênero: mate inimigos, ganhe experiência, evolua e complete missões. A maior crítica é perante as missões repetitivas e não criativas, geralmente se resumindo a matar um número “X” de monstros, e assim que completa, você terá de matar um número “2X”. Além disso, há alguns bugs e problemas de desempenho, mas nada que atrapalhe a aventura. Para jogá-lo, acesse a página oficial do game no Steam.
46 – NOSTALE
Um MMORPG com estilo anime de ação é o que define o NosTale, que leva você e seus amigos a uma viagem através de um mundo cheio de mistérios. Nele, os jogadores começam como simples aventureiros, mas à medida que evoluem, acabam desbloqueando novas classes para os personagens.
O diferencial é que este MMORPG tem um sistema de animais de estimação que podem ser utilizados em combates para criar uma base. Outra inovação são as masmorras PvE chamadas de “TimeSpaces”, que oferecem desafios com limites de tempo, e também há um sistema de subclasses dentro da classe principal, permitindo uma vasta customização de personagens.
Os gráficos são um pouco datados para os padrões de hoje e também há o argumento de que ele é um pouco “pay-to-win”, já que para progredir de modo orgânico exige muito tempo. Por outro lado, seu estilo artístico e as especializações podem ser interessantes aos fãs do gênero. Aqueles que quiserem dar uma conferida podem baixá-lo através de sua página oficial no Steam.
45 – BLOODSTONE ONLINE
Apesar do nome, ele tem um gosto especial para nós porque foi desenvolvido pelo estúdio brasileiro Streamy. Inspirado em Tibia, ele tem gráficos no mesmo estilo, porém mais sofisticados e detalhados, com bons efeitos de magias e uma excelente distribuição de cores. O visual adotado também é interessante para aqueles que tem computadores mais modestos, ou seja, é bonito e eficiente.
Já a história se passa em um antigo mundo mágico onde monstros surgem a todo momento causando destruição e morte, e nós somos os guerreiros que precisam sobreviver a este mundo evoluindo nossas habilidades, explorando cavernas, ruínas, entre outras coisas.
Há áreas também onde você pode testar suas habilidades em PvP, e um sistema para criar armas lendárias, tornando os equipamentos mais fortes. Além disso, cada uma das classes tem suas vantagens e desvantagens, exigindo pensamentos estratégicos do jogador.
Mesmo inspirado em Tibia e não trazer muitas novidades para o gênero, o Bloodstone tem brilho próprio e merece uma conferida aos amantes de MMORPGs. Para jogá-lo, acesse o site oficial do game.
44 – SUMMONERS WAR: CHRONICLES
Gratuito com microtransações, o Summoners War: Chronicles conta a história do Rei de Rahil procurando um Evocador (Summoner) para proteger seu reino de uma conspiração do vilão Tefo.
Apesar da premissa simplória, o MMORPG é bem popular por misturar elementos de ação e contar com algumas reviravoltas bem surpreendentes dentro de algo tão clichê. Já em termos de gameplay, você escolhe entre qquatro personagens que tem habilidades de invocar monstros. Aqueles interessados em dar uma conferida, clique aqui para ir a página do Steam.
43 – LINEAGE II
Outro clássico e longevo, o Lineage II foi lançado originalmente em 2003 e agora, vinte anos após seu lançamento, continua na ativa e fazendo sucesso no mundo inteiro. Inicialmente pago, hoje em dia ele está disponível gratuitamente com o sistema de microtransações.
A história se passa 150 anos antes do primeiro, e é contada através quatro sagas, sendo que elas recebem atualizações e expansões a cada seis meses que incluem novas missões, itens e ambientes.
Já o gameplay é o típico dos MMORPGs: o jogador cria seu personagem no início, customizando roupa, cabelo, gênero etc, e há batalhas contra monstros que dão pontos de experiência para você avançar de nível. Os jogadores também podem lutar uns contra os outros em movo JvJ, e caso o personagem morra, é possível revivê-lo na cidade mais próxima ou esperar que um outro jogador use magia para ressucitá-lo.
Curiosamente, o game recebeu críticas medianas na época de seu lançamento original, mas ao longo do tempo ele foi ganhando popularidade com suas atualizações, sendo que a expansão “Oath of Blood” chegou a ganhar um prêmio no ano de 2006. Para jogá-lo, é necessário criar uma conta no site oficial através deste link, e depois baixar o jogo.
42 – TEMTEM
Vindo do estúdio espanhol Crema, o TemTem é um MMORPG desenvolvido na engine Unity e é pensado em remeter propositalmente a série Pokémon. Por essa razão, o gameplay envolve você capturar os monstros que dão título ao game, e para isso o jogador vai peregrinar por seis ilhas flutuantes, treinar seus novos amigos em batalhas contra outros jogadores, enfrentar oito líderes de Dojô.
A aventura principal surpreende por conta da história, pois por mais que ela tenha a “estrutura” do Pokémon, há algumas reviravoltas surpreendentes que não são muito comuns no universo dos monstros de bolso. Já as batalhas acontecem em modo 2×2, há alguns ataques duplos, e é possível zerar de modo cooperativo com um amigo.
Fora isso, o game tem bons gráficos e uma boa trilha sonora, além de ser gratuito com sistema de micro transações. Seu principal defeito é o fato de ser um pouco “inspirado em Pokémon demais”, e às vezes passa a sensação de que a aventura podia ser um pouco mais original. No entanto, quem ama a série da Gamefreak tem tudo para curtir essa aqui também. Ela está disponível no Steam para download.
41 – DUNGEONS & DRAGONS ONLINE
A franquia Dungeons and Dragons é uma das mais clássicas e lembradas quando o assunto é “RPG”, chegando a ganha um desenho animado bem famoso na década de 1980 (Caverna do Dragão). Querendo se aproveitar do sucesso da série, o estúdio Turbine lançou um MMORPG em 2006 que inicialmente era pago, mas eventualmente mudou para o modelo gratuito com microtransações.
Propagado como uma experiência “realmente gratuita”, é possível se dar bem no jogo ganhando dinheiro dentro do próprio game, por mais que seja um processo mais demorado. Análises do mundo inteiro elogiaram o D&D justamente por isso, dizendo que este foi um dos primeiros MMORPGs a provar ser um título viável financeiramente para a empresa, mas sem demonstrar ganância.
Além disso, é possível se aventurar sozinho ou com amigos ao redor do mundo, e o rico sistema de customização permite que os jogadores criem personagens únicos, mas baseados nas raças dos livros de D&D. Outro ponto é que ele consegue trazer ambientes novos sem descaracterizar o estilo medieval, misturando elementos de steampunk.
Mesmo recebendo algumas críticas quanto a ser repetitivo e por ter visuais datados para a atualidade, o D&D vale a conferida e pode ser acessado através deste link para o site do Steam.
40 – GLORIA VICTIS
Mais um MMORPG que se passa na época medieval, o diferencial de Gloria Victis é que ele procura ser o “o mais realista o possível”, mesmo contando com elementos de fantasia para não limitar a jogabilidade.
Nele, há três nações: Os Midlanders, que habitam terras verdes e são conhecidos por serem orgulhosos; os Ismir, que habitam as terras congeladas do norte e querem se vingar daqueles que os expulsaram de onde moravam; e os guerreiros do Império Azeb, conhecidos pela determinação e nobreza.
Com foco nos combates PvP em disputas de território, o objetivo é que os jogadores vivam aquela realidade, com um sistema vasto e complexo de customização, evolução, e até mesmo a economia é feita pelos próprios jogadores.
Outro diferencial são os combates estratégicos e baseados em habilidades, onde a atenção aos movimentos do inimigo e o planejamento cuidadoso são essenciais, não bastando apenas sair “enfrentando todo mundo aleatoriamente”. Atualmente não está mais disponível no Steam, mas pode ser acessado no site oficial.
39 – SECRET WORLD LEGENDS
Secret World Legends tem como diferencial o fato de se passar na atualidade, e não em ambientes medievais ou futuristas como a maioria dos MMORPGs. Com ênfase na narrativa, o game também se aproveita de muitas lendas urbanas e histórias de terror, como infestação de zumbis, vampiros, múmias, lobisomens, fantasmas, entre outros.
O jogador tem a sua disposição diversos armamentos, e também habilidades sobrenaturais, e o objetivo é solucionar os mistérios. A medida que o jogo avança, a história vai ficando cada vez mais “pesada” e amadurecida, contando com momentos dramáticos e reviravoltas bem inesperadas para o gênero.
Outra preocupação visível é que as batalhas sejam rápidas e eficientes, e por isso não há a necessidade de usar todas as habilidades do personagem escolhido, mas sim a de sua preferência. Além disso, a evolução se dá mais pelos equipamentos do que pelos pontos de experiência, sendo que estes últimos servem mais para ter novas habilidades. Mesmo assim, há um sistema de customização vasto.
Com bons gráficos, boa história, boa trilha sonora, e ser uma experiência longeva, ele definitivamente vale a conferida. Seu único problema é que ele não é gratuito, além de que é necessário ter um computador relativamente potente para rodá-lo com eficiência. Ele pode ser baixado no Steam através deste link.
38 – SMITE
Smite é um MOBA feito na Unreal Engine 3 pela Hi-Rez Studios lançado em 2014. Apesar disso, ele tem elementos de RPG para serem configurados, sendo a razão pela qual está nessa lista. Nele, você assume o papel de um Deus ou uma Deusa baseada nas mitologias da realidade, incluindo as crenças da China, Egito, Grécia, Índia, Japão, Nórdica, Maya e assim por diante.
São mais de 100 Deuses, sendo que 12 estão desbloqueados deste o início e para conseguir os outros é necessário pagar uma quantia de “Favor”, que funcionam como um dinheiro do próprio jogo. Caso o jogador queira “pular a etapa de farmar”, eles podem comprar o Ultimate God Pack para destravar todos os personagens disponíveis até o momento.
Quanto a eles, é possível jogar com Rei Arthur, Merlin, Gilgamesh, Mulan, Osiris, Artemis, Poseidon, Persephone, Shiva, Odin, Freya, Loki e assim por diante. Um ponto muito valorizado é o quanto esses personagens foram bem retratados, fazendo com que os jogadores sintam que, de fato, estão jogando com aquele Deus pretendido, e não um personagem genérico.
Outros elogios incluem os visuais, considerados de excelência; os mapas bem projetados; e a jogabilidade fluida e eficiente, casando bem com a freneticidade das batalhas intensas. O único ponto de crítica é que, atualmente, o game não tem mais dublagem para o nosso idioma, e os servidores brasileiros sofrem com instabilidade. Aqueles que quiserem jogar, o game está disponível no Steam.
37 – DC UNIVERSE ONLINE
Lançado em 2011, o DC Universe Online foi um jogo muito aguardado não só pelos fãs do universo dos quadrinhos, mas também pelos fãs de MMORPG, fazendo uma mistura bem interessante, pois muitos queriam ter a oportunidade de jogar com seus heróis favoritos em um mundo caótico.
A história é apenas uma “desculpa para ter jogo”: Lex Luthor volta do futuro para alertar os heróis sobre Brainiac, que planeja destruir o planeta Terra. Para impedir que isso aconteça, os heróis vão recrutar novos recrutas.
O game se destaca pela ampla personalização de seu herói, e os jogadores poderão criar também vilões de acordo com suas preferências, incluindo características físicas, aparência, entre outros. Após desenvolvê-lo, é necessário escolher um dos heróis clássicos para ser o seu mentor, ou seja, escolhendo o Superman você terá habilidades do “Homem de Aço”, e o mesmo vale para a Mulher Maravilha, Batman etc. Seu personagem vai ganhando novas habilidades a medida que avança de nível.
Apesar dos visuais não tão elaborados e os cenários não serem muito variados, eles dão conta do recado. Já a interatividade com outros jogadores é um ponto positivo, permitindo um gameplay cooperativo em que todos os jogadores são necessários. Quem é fã da DC Comics e se amarra em um MMORPG, definitivamente deve testá-lo. Acesse a página dele no Steam através deste link.
36 – ARCHEAGE
Desenvolvido pela mesma equipe que foi responsável pelo primeiro Lineage, o ArcheAge é um MMORPG lançado na Coreia do Sul em 2013 e posteriormente a outros países. Considerado pioneiro entre os MMORPGs de terceira geração, ele foi um dos primeiros a ser também um “sandbox”, permitindo que você viva uma vida virtual e montar propriedades e “viver” aquela vida.
O game não possui uma história principal, e o objetivo é que os próprios jogadores moldem o mundo como acharem melhor. Por isso, o ArcheAge tem mais de 100 classes, várias profissões e um mundo aberto. Ou seja, cabe a você decidir se quer criar uma fazenda, um território ou se deseja “viajar pelo mundo” em busca de aventuras.
Isso significa que todo mundo precisa de todo mundo: aqueles jogadores que produzem as ferramentas venderão para os guerreiros, que por sua vez terão de arrumar o dinheiro de outras forma. Caso um grupo rival queira invadir seu reino, o exército deverá lutar para impedir que isso aconteça.
Com sistema multiclasse bem original, o ArcheAge é um desses MMORPGs bem viciantes que podem “sugar toda sua vida”. Gratuito com microtransações, ele não chega a ser “pay-to-win”, mas os jogadores que pagam por atributos podem ter uma vantagem significativa perante os gratuitos. Seu maior problema é que ele não está em português e nem no Steam, e para jogá-lo terás de baixar o game em seu site oficial clicando na opção “Play Now”.
35 – RIFT
Desenvolvido pela Trion, o Rift se passa no mundo de Telara, um lugar onde um Deus maligno, Regulos, conseguiu romper uma barreira onde ele estava selado e abriu várias fendas chamadas “Rifts”, permitindo que essas criaturas invadissem o planeta.
Dentro desse contexto, há duas facções com visões distintas para proteger o mundo de Telara: os Guardians, que se baseiam na fé, e o Defiant baseado na tecnologia. Cada uma dessas facções tem classes e raças que proporcionam um alto nível de customização. Além disso, há também um sistema de “Souls” que permite aos jogadores alternar entre diversas classes com facilidade.
O destaque vai para o sistema de Rifts, em que os jogadores precisam se unir para fechar as fendas causadas pelos seguidores de Regulos. Já a interface é semelhante à de World of Warcract, sendo altamente customizável. Embora não inove muito para o gênero, ele é um excelente MMORPG e pode ser baixado através deste link.
34 – REALM OF THE MAD GOD EXALT
Desenvolvido pelo estúdio alemão DECA Games, o Realm of the Mad God é um MMO que propõe ser um “atirador cooperativo em massa estilo bullet hell” que alia elementos de RPG, justificando ele estar nessa lista.
A história se passa no reino de Oryx e os personagens são transportadas para lá para se tornarem um “lanche” dos monstros de lá, e o objetivo é que você lute por sua sobrevivência. O curioso é que a morte do personagem é permanente, aumentando o nível de tensão e desafio para não perder tudo.
Além disso, o game tem 18 classes de personagens e o gameplay é apenas cooperativo, já que o objetivo é fazer amigos e que “todos saiam ganhando”. Também chama a atenção os gráficos em pixel para remeter os antigos consoles 8 bits, mas se aproveitando da tecnologia de hoje para as animações.
Gratuito com sistema de microtransações, o único consenso entre as críticas é de que o game é um pouco “viciante demais” e que as pessoas acabam consumindo muito tempo dentro dele. Está disponível no Steam.
33 – KAKELE ONLINE
Kakele Online tem um “tempero a mais” para nós, brasileiros, por ter sido desenvolvido pelo estúdio independente ViVa Games, que é do nosso país. Além de estar disponível em nosso idioma, os desenvolvedores são enfáticos em expor que o jogo não é “pay-to-win” e é sem anúncios, sendo mesmo uma experiência gratuita.
O game consegue ser original mesmo prestando diversas homenagens a jogos clássicos como Final Fantasy, Albion Online, Tibia, Ragnarok, entre outros, sendo refletido principalmente no visual, que remetem aos RPGs em 2D da era Super Nintendo / Mega Drive. Pelo estilo artístico escolhido, o game também funciona em computadores mais modestos, exigindo apenas uma conexão de internet banda larga.
Outro elogio comum é que a jogabilidade é intuitiva e fácil de aprender, e o fato de que a experiência é mesmo gratuita e não há nenhum sentimento de pressão e/ou coação para que as pessoas paguem para evoluir. A conta premium existe, mas os jogadores que a adquirem tendem fazê-lo de modo espontâneo.
No entanto, o consenso das análises apontam a comunidade amigável e sempre disposta a ajudar, sendo algo raro em games online que são conhecidos por terem pessoas tóxicas. Vale dizer que originalmente ele foi idealizado para ser um MMORPG para dispositivos móveis, mas atualmente ele também está disponível no Steam.
32 – ROYAL QUEST
Outro MMORPG gratuito que se passa na época medieval com elementos de fantasia, o Royal Quest conta a história de que Alquimistas das Trevas estão invadindo o mundo de Aura.
Os seres malignos estão querendo se apoderar do mineral Elenium, que é raro e altamente precioso, mas também querem fazer experimentos com humanos e almas. Para solucionar este problema, o Rei Roland de Elenia convoca jovens guerreiros para se juntarem ao seu exército, preparando para a última batalha contra inimigos malignos.
Tanto a premissa quanto o universo são genéricos, pois o objetivo do estúdio 1C Games era que o jogo se destacasse na jogabilidade simples e prestasse homenagem a games antigos, como o primeiro Diablo e o Ragnarok Online. É possível escolher diferentes classes para a aventura.
Fácil de entender, o Royal Quest é elogiado também pelos bons visuais e por ser verdadeiramente gratuito. Por outro lado, a progressão lenta e as missões repetitivas também podem tornar a experiência tediosa. Mesmo que não “reinvente a roda” e não traga novidades dentro do gênero MMORPG, ele faz o básico de modo bem feito, sendo uma excelente porta de entrada para aqueles que querem conhecer o gênero. Está disponível no Steam através deste link.
31 – WAKFU
Misturando elementos de RPG tático com MMO, o Wakfu é uma continuação de outro sucesso da Ankama Games: Dofus, porém se passando 1000 anos depois.
A história remete a época de Dofus, contando que um ogro chamado Ogrest conseguiu obter seis ovos de Dofus para cumprir o desejo de sua amada. No entanto, ela estava apenas interessada nestes artefatos e, em um acesso de raiva, ele mandou matar ela por ter se sentido usado. Mesmo assim, ele se arrependeu de seus atos e subiu ao topo do Monte Zinit e chorou por 1000 anos consecutivos, supostamente inundando todo o mundo.
Na atualidade, os guerreiros terão como objetivo derrotar o Ogrest e entender o que aconteceu, mas eventualmente é descoberto que não foi ele quem causou a inundação.
Wakfu conta com um sistema de profissões e há muita liberdade para os jogadores, além de que os acontecimentos dentro do jogo são interessantes e as missões idem, envolvendo o jogador. Além disso, o game tem o sistema de batalhas em turnos.
O ponto mais criticado é o seu alto nível de dificuldade, exigindo que o jogador dedique muitas horas evoluindo-os. Por outro lado, aqueles que curtem um bom desafio terão um “prato cheio”. Gratuito com o sistema de microtransações, ele está disponível no Steam através deste link.
30 – SOULWORKER
Conhecido também pelo seu estilo anime, o Soulworker é um MMORPG desenvolvido pelos sul-coreanos da Lion Games Studios, mas curiosamente chegou primeiro ao Japão em 2016, e em seu país de origem só no ano seguinte. “Por essas bandas”, tivemos a oportunidade apenas em 2020.
A história conta que um vácuo foi aberto de modo misterioso e demônios começaram a povoar o mundo, deixando as pessoas em pânico e, para piorar as coisas, muitas crianças foram sugadas para lá e desapareceram. 15 anos mais tarde, alguns desses jovens retornam misteriosamente para o nosso mundo, só que desta vez com poderes sobrenaturais, sendo elas apelidadas de “SoulWorkers”.
Um ponto em que ele se difere dos demais é pela temática mais adulta in-game, com diversos avisos de que o conteúdo lá exposto pode “não ser adequado a todos os públicos”, e até a classificação etária é de 14 anos por conter cenas de nudez e tratar de assuntos mais sérios. Esse contraste com o estilo anime acaba proporcionando uma experiência bem original.
Tirando isso, ele tem todos os elementos de um bom MMORPG: bons gráficos, gameplay intuitivo, sistema de progressão de missões, entre outras coisas. Já o consenso entre as críticas vão para as telas de carregamento, que em muitos casos superam os 4 minutos, e o fato de que a câmera nem sempre é eficiente.
Vale dizer que sua popularidade acabou rendendo 5 episódios de um OVA, que é quando um estúdio distribui uma animação diretamente em vídeo. Ele não recebe mais atualizações, mas está disponível gratuitamente no Steam.
29 – NEVERWINTER
Desenvolvido pela Cryptic Studios e baseado no universo de Dungeons and Dragons, o Neverwinter oferece uma experiência sólida entre os MMORPGs de ação, com um vasto sistema de criação de personagens e um bom combate, mesmo que não busque inovar muito.
A história se aproveita de elementos do já citado D&D, e por isso há toda a ambientação medieval, ataques a cidades, monstros característicos, entre outras coisas. No entanto, o game brilha com o sistema de criação de personagens, já que há uma ampla personalização.
Outro ponto de destaque é o gameplay fluido, com controles acima da média em termos de resposta, além de ser intuitivo e fácil de aprender, mesmo com muitas possibilidades. Some isso ao gato do game ser gratuito e, mesmo que haja alguma vantagem em pagar por determinados itens do jogo, eles não são necessários.
Um diferencial é o sistema “Foundry”, onde os jogadores criam suas próprias missões, sendo mais uma inspiração no clássico D&D. Do resto, ele tem todos os elementos do gênero, não inovando, mas oferecendo uma experiência sólida. Aqueles que tiverem interesse em jogá-lo, devem acessar esse link.
28 – THE LORD OF THE RINGS ONLINE
Se passando no universo de “O Senhor dos Aneis”, o TLORO é um MMORPG lançado originalmente em 2007, mas que permanece tendo atualizações até hoje.
O game chama a atenção pela fidelidade ao universo construído por J.R.R Tolkien em seus livros, sendo visível que os desenvolvedores se preocuparam com “todos os detalhes” para que a experiência fosse imersiva, especialmente para os fãs. Os mapas representam localidades vistas nos livros, vários personagens idem, as músicas casam bem com o universo proposto e, de fato, você sente que está interagindo com o mundo de “O Senhor dos Aneis”.
Outros pontos que chamam a atenção incluem a riqueza de conteúdo; o fato da aventura principal seguir fielmente a história contada nos livros; ter missões paralelas com novas histórias que mantém o “espírito do Tolkien”; visuais legais até hoje mesmo se tratando de um game antigo; além do fato dele ser gratuito e não é considerado pay-to-win.
Do resto ele se assemelha a outros MMORPGs: você controla um avatar, interage com objetos, conversa com personagens e outros jogadores, você ganha níveis adquirindo pontos de experiência, ganha novas habilidades, pode customizar seu personagem e por aí vai.
Um verdadeiro presente aos fãs de O Senhor dos Aneis, e um bom MMORPG para qualquer amante do gênero. Está disponível no Steam.
Steam.
27 – NEW WORLD
Inspirado em The Witcher 3 e Dark Souls, o “New World” é um MMORPG que se passa no mundo sobrenatural de Aeternum, onde a exploração de mundo aberto é o elemento mais importante.
Com gráficos bonitos e uma boa história, seu principal defeito é o preço, já que ele não é gratuito e até o fechamento desta matéria está custando em torno de 100 reais. No entanto, aqueles que querem desembolsar essa grana para terem uma boa experiência, vale a conferida, já que é uma experiência imersiva, tem excelentes visuais, uma trilha sonora envolvente e combates emocionantes.
O game também oferece um conteúdo PvP opcional e os jogadores podem participar de guildas, oferecendo uma sensação de comunidade. Aqueles que querem dar uma conferida, podem acessar a página oficial do New World no Steam.
26 – TOWER OF FANTASY
Tower of Fantasy é um game visivelmente inspirado em diversos outros clássicos, como Genshin Impact, Bayonetta, Honkai Impact, e alguns outros, mas tem sua própria identidade, conseguindo transmitir uma experiência única ao mesclar elementos futuristas com a natureza.
O destaque vai para o sistema de batalha, permitindo combos com diferentes armas e cada um dos inimigos tem suas próprias fraquezas, exigindo pensamentos estratégicos do jogador. Além disso, há uma grande variedade de armas e todas elas, sem exceção, têm uma utilidade, não sendo aquele típico game em que há vários equipamentos, mas todos eles funcionam do mesmo jeito.
O game também apresenta bons efeitos visuais e combates frenéticos que aliado a uma boa trilha sonora, torna a experiência interessante. O ponto que deixa a desejar é a história, já que ela é confusa e apressada, dando aquele sentimento de que você “não entendeu direito” e que eles poderiam ter aprofundado mais em diversas questões.
Apesar de não chegar no nível de outros clássicos com o qual se inspira, especialmente o Genshin Impact, o Tower of Fantasy tem seus méritos e vale a conferida. Caso queira dar uma olhada, acesse o site oficial para baixá-lo.
25 – PROJECT: GORGON
Ganhando excelentes notas e sendo bem popular, o Project: Gorgon é um MMORPG de fantasia em 3D em que os jogadores criam sua própria aventura explorando e descobrindo novas possibilidades. Por isso, não há classes pré definidias, e o título possui um sistema de nivelamento baseado em habilidades.
Gorgon tem diversos NPCs, lojistas e várias mecânicas que buscam simular, ao máximo, a realidade, mesmo dentro de um universo fantasioso. Está com o corpo queimando? Pule em um lago. Além disso, é possível inscrever mensagens e escrever livros para que outros jogadores, ou até mesmo outra geração de pessoas, acessem aquele conteúdo após anos.
Seus principais defeitos incluem as cenas de violência e referências a álcool e outras drogas, o que pode não ser interessante para todos os tipos de público. Além disso, Gorgon é um jogo relativamente pesado e precisa de um bom computador para rodar e não é gratuito. Por fim, ele não é tão popular aqui no Brasil, e a maioria dos jogadores serão os “gringos” que você irá interagir. No entanto, vale a pena dar uma conferida e se você tem condições de ter essa experiência, clique aqui e vá para a página do Steam para baixá-lo.
Devido a extensão de nosso artigo, resolvemos dividí-lo em uma segunda parte que você confere aqui.