O cenário inclusivo nos esports é um espaço importante para que pessoas LGBTQIAP+ e mulheres, que muitas vezes, são alvos de discriminação e assédio dentro de jogos online, sintam-se confortáveis e sejam capazes de competir de forma justa.
Recentemente, Theodor Lupin, criador de conteúdo sobre transgeneridade e esportes eletrônicos, levantou uma reflexão nas redes sociais sobre a participação de homens trans nos esports e nesses cenários inclusivos. É que, por exemplo, no regulamento do VCT Game Changers Brasil de 2023, circuito inclusivo da Riot Games, uma das regras para participar é que os inscritos devem se identificar como mulher cis, mulher trans ou pessoa não-binária e não há menção a presença de homens trans.
Confira, abaixo, o vídeo postado por ele:
Em entrevista ao Clube do Videogame, Theodor afirma que seu intuito nunca foi reclamar ou criticar, apenas gerar uma reflexão no cenário.
“Meu vídeo tem como objeto a reflexão e expor a minha opinião e com o foco na explicação do por que eu penso assim. O cenário de esports da Riot é o mais diverso e inclusivo, diferente de vários outros cenários de outros jogos. Acredito que tudo começa na informação, apresentando um ‘ponto de vista' ou uma ‘realidade' diferente de outras pessoas. Eu, como homem trans, gostaria de me sentir representado nos esports, e fiz o vídeo pra mostrar pro cenário que nós existimos, afim de trazer a discussão”, disse ele.