Não é segredo que a indústria dos videogames movimenta bilhões de dólares todos os dias, principalmente com a compra de empresas umas pelas outras que, muitas vezes, chegam a preço inimagináveis para nós, meros mortais. Abaixo, você pode conferir uma lista com as transações mais caras da história dos games.
1 – Compra da Activision Blizzard pela Microsoft (US$ 68,7 bilhões)
Em janeiro deste ano, a Microsoft chocou o mundo ao anunciar que iria adquirir a Activision Blizzard por um valor exorbitante. A compra foi feita por US$ 68,7 bilhões (cerca de R$ 375 bilhões na cotação atual) e gerou debates, chegando a ser investigada por um órgão público regulamentador de contratos chamado Federal Trade Commission que buscou analisar se o contrato cumpria todas as exigências legais para esse tipo de negócio, além de observar se tudo estava nos conformes com as Leis de Concorrência vigentes no país para evitar a criação de um monopólio nesse nicho de mercado.
As últimas notícias que temos sobre essa aquisição é que tudo está caminhando bem e ela provavelmente será aprovada nos próximos 6 meses, caso nada extraordinário aconteça. No domingo passado (21), a Autoridade Geral para a Concorrência (GAC) anunciou que aprovou a concentração econômica entre a Microsoft e a Activision Blizzard.
Há inúmeros rumores de que a Xbox está preparando vários jogos após concluir a compra da Activision Blizzard. Porém, mais informações devem ser reveladas conforme o tempo de finalização da aquisição, em junho de 2023, for se aproximando.
A compra da Activion Blizzard pela Microsoft é a mais cara da história dos games. O preço do negócio conseguiu ser 440% mais alto do que a aquisição da Zynga pela Take-Two Interactive por US$ 12,7 bilhões, a segunda mais cara.
2 – Take-Two Interactive compra Zynga (US$ 12,7 bilhões)
Também em janeiro deste ano, a Take-Two Interactive, empresa dona da Rockstar Games (de Grand Theft Auto e Red Dead Redemption), comprou a Zynga, criadora de jogos para celular, por US$ 12,7 bilhões (cerca de R$ 31 bilhões na cotação atual). Até a compra da Activision Blizzard pela Microsoft alguns dias depois, essa transação foi considerada a mais cara da história dos games.
De acordo com o comunicado, ambas as empresas concordaram que a Take-Two se tornaria proprietária da Zynga, comprando todas as suas ações. “Estamos empolgados em anunciar nossa transação transformativa com a Zynga, o que significativamente diversifica os nossos negócios e estabelece nossa liderança em mobile, o segmento da indústria do entretenimento interativo que cresce mais rapidamente”, afirmou Strauss Zelnick, presidente e CEO da Take-Two. ” Essa combinação estratégica junta nossas franquias de console e PC com uma plataforma mobile diversificada e líder de mercado que tem uma rica história de inovação e criatividade”.
A aquisição foi finalizada em maio e é possível que vejamos grandes franquias da Take-Two, especializada em PCs e consoles, chegando aos celulares pela primeira vez.
3 – Tencent adquire Supercell (US$ 8,6 bilhões)
Em terceiro lugar, temos a aquisição da Supercell pela Tencent feita em 2016, por US$ 8,6 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões na cotação atual).
A Tencent é uma das maiores empresas de tecnologia chinesa e é dona da Riot Games e tem partes da Epic Games, da Activision Blizzard, da Krafton e da Ubisoft. Em 2016, ela se tornou dona da Supercell, estúdio focado em jogos mobile, que produz títulos como Clash of Clans e Clash Royale.
4 – ZeniMax Media é comprada pela Microsoft (US$ 7,5 bilhões)
Uma das transições mais caras da história dos games foi quando a a ZeniMax Media – empresa dona de grandes marcas como a Bethesda – foi vendida para a Microsoft por US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões na cotação atual). Sim, a Microsoft já tinha adquirido outras marcas, mas essa foi a primeira que causou um grande impacto entre os jogadores e colocou a empresa como uma competidora da Sony em jogos exclusivos.
5 – Activision Blizzard adquire King (US$ 5,9 bilhões)
Em 2015, a Activision Blizzard adquiriu a King – desenvolvedora responsável pelo jogo Candy Crush, Farm Heroes Saga, Pet Rescue Saga e outros – por US$ 5,9 bilhões (cerca de R$ 31 bilhões na cotação atual). Após ser comprada, a King passou a criar jogos baseados nas franquias da Activision Blizzard, como, por exemplo, Crash Bandicoot: On the Run!, que tem um estilo de “corrida infinita” bem parecido com Temple Run, mas os jogadores precisam enfrentar um chefão ao fim das fases.
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