VALORANT LOCK//IN: LOUD perde para a Fnatic e fica com o vice

VALORANT LOCK//IN: LOUD perde para a Fnatic e fica com o vice

Em um Ginásio do Ibirapuera lotado, a Fnatic superou a LOUD em cinco jogos e se sagrou a grande campeã do VALORANT LOCK//IN. O maior evento na curta história do FPS da Riot Games contou com 32 times, vindos das três regiões do circuito competitivo e da China, e foi o pontapé inicial da temporada 2023.

Foto do troféu do VALORANT LOCK//IN 2023
Foto: Colin Young-Wolff / Riot Games

A Grande Final foi um evento, não somente pelas equipes dentro de jogo, mas também por conta da participação da torcida brasileira, que fez bastante barulho neste sábado (04). Os fãs marcaram presença para torcer para que a LOUD, nossa representante na decisão, conquistasse seu segundo título mundial de Valorant seguido.

Liderados pelo argentino Saadhak, a equipe brasileira lutou até o último segundo, mas viu o título escorrer pelos seus dedos na Icebox.

Ascent

O mapa de abertura foi a Ascent, onde a LOUD é mundialmente respeitada por seus adversários. Mas para quem esperava o domínio da equipe brasileira, a primeira metade mostrou que a Fnatic estudou bastante antes de vir para o jogo, conquistando a vantagem de 8 a 4.

Na segunda metade, sem o nervosismo da estreia em finais pelos novatos, a LOUD voltou mais forte e, liderados pela gameplay de Saadhak, venceu o round pistol, chegando mais perto no placar. Mas a melhora não foi o suficiente para a equipe brasileira, que abriu a série com uma derrota por 13 a 8.

Foto de Boaster, jogador da Fnatic, no VALORANT LOCK//IN 2023
Foto: Colin Young-Wolff / Riot Games

Fracture

Atrás na série, a LOUD foi para o mapa de escolha dos adversários na busca de reiniciar a decisão com uma vitória na Fracture. Mesmo jogando “na casa” da Fnatic, os brasileiro conseguiram apresentar uma primeira metade de mapa equilibrada, com o empate em 6 a 6, mas a virada foi cruel com a equipe e a torcida presente no Ginásio do Ibirapuera.

Após a troca de lados, tivemos uma LOUD que deu de cara com leituras perfeitas dos europeus, que fizeram a equipe brasileira parecer  perdida dentro de jogo. E cedendo apenas um round cedido na segunda metade, os Fanáticos conquistaram a sua escolha de mapa pelo placar de 13 a 7, ampliando sua vantagem na série para 2×0.

Split

Faltando apenas um mapa para que a Fnatic conquistasse um inédito título internacional, a LOUD tinha apenas duas opções: ou ganhava ou ganhava. E foi exatamente isso que os atuais campeões do mundo mostraram dentro da Split, seu mapa de escolha.

Logo na primeira metade, a equipe brasileira mostrou que ia lutar para cair, garantindo a vantagem no ataque por 7 a 5. O bom desempenho se manteve no restante da partida, o que manteve a LOUD viva a decisão após conquistar seu primeiro mapa por 13 a 9, levando a partida para o próximo mapa com um 2×1 no placar geral.

Lotus

Com a confiança retomada, a LOUD foi para a situação mais complicada da série até então: a obrigação de ganhar no mapa de escolha dos adversários. Mas isso não frearia os brasileiros, que foram precisos ao longo de todo o embate e conseguiram novamente segurar a a Fnatic e levar a melhor, vencendo o quarto mapa por 13 a 8.

Assim, a decider foi confirmada ficaria para ser jogada na Icebox, onde a LOUD conta com um retrospecto positivo.

Icebox

No último e decisivo mapa tivemos a partida mais disputada da Grande Final, com a emoção correndo a cada round. O que começou como um verdadeiro baile da LOUD, acabou se tornando um dos momentos mais dolorosos na história do Valorant brasileiro.

A equipe conseguiu abrir a incrível vantagem de 11 a 3, precisando de apenas dois rounds para conquistar o LOCK//IN, mas algo que a equipe (e a torcida brasileira presente no Ginásio do Ibirapuera) não esperava era a incrível remontada dos europeus. Round após round, a Fnatic retornou no jogo e conseguiu levar a partida para a prorrogação, onde venceu por 14 a 12, confirmando o 3×2 na série e o título.

Representando a Europa, a Fnatic se colocou como a equipe a ser batida no início das franquias. Além do título, vale pontuar que a vitória adiciona uma vaga para a região no Masters Tokyo 2023, que acontece no mês de junho.

João Pedro Ribeiro
João Pedro Ribeiro

Jornalista pindamonhangabense, 25 anos, entusiasta de suporte maguinho