Empresa australiana pretendia lançar um jogo NFT de Pokémon, mas foi processada
A audiência apontou ainda que o site da PokeWorld anuncia falsamente que ele corresponde a “um novo jogo ´trazido pela The Pokémon Company International e Kotiota´”.
A Pokémon Company International pediu à corte australiana para impedir a Pokémon Pty Ltd de usar suas propriedades intelectuais, para cancelar o lançamento de PokeWorld e a venda de NFTs usando as marcas registradas.
O advogado representante da Pokémon Company também afirmou que a “The Pokémon Company International, The Pokémon Company e Nintendo tomaram uma decisão deliberada de não lançar nenhum NFT de Pokémon”.
Cópia genérica é processada em US$ 72 milhões
Ano passado, a The Pokémon Company também entrou com um processo de US$ 72 milhões contra a Zhongnan Heavy Industries Co. depois da empresa ter produzido um jogo mobile Pocket Monster Reissue, que basicamente, plagia Pokémon e imita até mesmo as artes dos monstrinhos de bolso.
Ao todo, há a participação de cinco empresas não identificadas e todas as partes envolvidas terão que que não só pagar a multa, mas também emitir notas públicas de retratação, comprometendo-se a não produzir mais conteúdos que violem as propriedades intelectuais da Pokémon Company.
Maiores polêmicas do ano de 2022
Essa, inclusive, foi uma das maiores polêmicas de games do ano passado, junto com a compra da Activision Blizzard pela Microsoft. Em janeiro deste ano, a Microsoft chocou o mundo ao anunciar que iria adquirir a Activision Blizzard por um valor exorbitante. A compra foi feita por US$ 68,7 bilhões (cerca de R$ 375 bilhões na cotação atual) e gerou debates, chegando a ser investigada por um órgão público regulamentador de contratos chamado Federal Trade Commission que buscou analisar se o contrato cumpria todas as exigências legais para esse tipo de negócio, além de observar se tudo estava nos conformes com as Leis de Concorrência vigentes no país para evitar a criação de um monopólio nesse nicho de mercado.
Há inúmeros rumores de que a Xbox está preparando vários jogos após concluir a compra da Activision Blizzard. Porém, mais informações devem ser reveladas conforme o tempo de finalização da aquisição, em junho de 2023, for se aproximando.
A compra da Activion Blizzard pela Microsoft é a mais cara da história dos games. O preço do negócio conseguiu ser 440% mais alto do que a aquisição da Zynga pela Take-Two Interactive por US$ 12,7 bilhões, a segunda mais cara.
Houve também a vez que o Twitter foi tomado por contas falsas mas verificadas de empresas de games.
Sabemos que, depois de uma longa negociação, Elon Musk adquiriu definitivamente o Twitter. Agora, ele está livre para fazer as mudanças que quiser – mesmo que elas não agradem os usuários. O principal alvo dele no início foi o selo de verificado. Antigamente reservado para contas de personalidades e empresas, Musk decretou que qualquer um poderia obter a famosa marquinha azul se pagar uma quantia mensal de 8$. Com isso, muitos utilizadores começaram a criar “fakes verificados”, passando-se por contas verdadeiras de celebridades, figuras notáveis ou grandes companhias.
Uma conta falsa verificada de Nintendo of America se tornou viral após postar uma imagem de Mario, o mascote de empresa, mostrando o dedo do meio. A polêmica que isso gerou fez com que o perfil tivesse que apagar a publicação, e seu verificado foi suspenso.
It's like this now, I'm sure advertisers will stick around pic.twitter.com/OE8PZxA5zx
— David Milner (@DaveMilbo) November 9, 2022
Uma outra falsa conta verificada da Rockstar Games atiçou os fãs ao afirmar que a empresa apresentaria Grand Theft Auto 6 na próxima semana.
A Valve também ganhou sua própria conta falsa para espalhar fake news. O tweet que recebeu milhares de likes anunciava uma “próxima plataforma competitiva” chamada Richocet: Neon Prime.